Brasileiros estão mais conectados no celular, mas estrutura não acompanha
Em um país que tem mais celular do que pessoas, as operadoras têm o desafio de fazer com que a estrutura acompanhe o tamanho do mercado.
A cena comum é o celular como companhia para quem está sozinho. “Eu estou conectando na internet. Rede social e um pouco de noticia também”, diz a securitária Lucélia Souza Bezerra.
O universo dos aplicativos cria novas necessidades para o celular. Victor Pirola nunca mais vai esperar a condução sem olhar o programinha que informa quanto tempo o ônibus demora para chegar. “Sai do trabalho e sabe que daqui a dez minutos o ônibus está aqui. Sai na hora certa, não precisa ficar esperando no ponto se está chovendo ou coisa assim”, conta.
Além de tudo isso, o aparelho serve até para telefonar. Tanta utilidade estimula a gente a usar, e, ainda por cima, o custo diminui. O preço médio do minuto falado ao celular caiu de R$ 0,21 em 2011, para R$ 0,17 em 2012, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações.
Ao mesmo tempo, o brasileiro passou a usar mais o aparelho: o tempo médio, que era de 115 minutos por mês, passou para 125. A gente também está usando mais a internet pelo telefone. Segundo o levantamento, em 2007, o gasto com tráfego de dados representava, em média, 8% do valor da conta. Em 2012 passou para 22%.
A desoneração dos smartphones, anunciada pelo governo, deve baratear os aparelhos com conexão à internet e aumentar ainda mais a demanda pelo sinal. Em um país que tem mais celular do que gente e onde as pessoas usam cada vez mais o aparelho, as operadoras têm o desafio de fazer com que toda a estrutura de telefonia móvel acompanhe o tamanho do mercado. E será que elas estão fazendo isso?
Para o Procon de São Paulo, não. O aumento do número de acessos não foi acompanhado, no mesmo ritmo, pela infraestrutura disponibilizada pelas empresas do segmento. “Muitas vezes não tem sinal. Dependendo do lugar do bairro não pega. Na minha casa, se tiver na sala, pega. Na cozinha, não”, conta a contadora Patrícia Lopes.
O Brasil precisa de mais antenas de celular, mas o representante das operadoras afirma que o problema é a restrição imposta pelas prefeituras. “O sinal eventualmente pode trazer problemas nos locais onde temos dificuldades de colocar as antenas. Temos dificuldade por parte de legislações que nos impedem de colocar próximo a escolas, hospitais, praças, matas e em alguns casos, jardim zoológicos”, afirma o diretor executivo da Sinditele Eduardo Levi.
“O Brasil é um dos países que mais tributava telecomunicações no mundo. Se o investimento fica mais caro, com o mesmo dinheiro você vai fazer menos”, ressalta o professor de economia das telecomunicações da FGV Arthur Barrionuevo.
A Lei Geral das Antenas está entre as prioridades na votação da Câmara dos Deputados. O projeto já foi aprovado pelo Senado e estabelece normas gerais para a instalação de infraestrutura de telecomunicações e compartilhamento das antenas de celulares. A proposta é considerada fundamental para a implantação da tecnologia 4G no país. Segundo site do Bom Dia Brasil da Globo com
Brasil tem 1.317 celulares para cada mil pessoas
Os dados de outubro mostram que existem 209,88 milhões de celulares pré-pagos (80,94% da base) e 49,41 milhões pós-pagos (19,05%). Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram 59,01 milhões de acessos.
De acordo com a Anatel, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior teledensidade, de 219,9 celulares por 100 habitantes, ou seja, mais de dois celulares por pessoa. São Paulo é o segundo da lista, com índice de 150,7 celulares por morador.
A Vivo é a líder do mercado de telefonia móvel, com 29,42% de participação, seguida pela TIM (26,79%), Claro (24,65%) e Oi (18,83%).
Os relatórios, que foram publicados hoje, refletem os dados disponíveis em 19 de novembro de 2012 e podem sofrer alterações, segundo a Anatel. Fonte: Economia iG
Brasil é líder em impostos sobre a telefonia
De acordo com a UIT (União Internacional de Telecomunicações), o brasileiro paga exatos 40,15% do valor da conta de celular em impostos. É como se, de cada R$ 100 da conta, mais de R$ 40 fossem tributos para o governo.
Na média do continente, a porcentagem é de 19,4%. O vice-campeão dessa conta é a República Dominicana, que cobra 28% de impostos sobre a conta. Depois aparecem Equador (27%), Argentina (24,6%) e Colômbia (20%).
- O brasileiro paga em tributos mais do que o dobro do imposto da América Latina. Isso reflete diretamente no bolso do cidadão. O assinante hoje é onerado em mais de 40%. Essa carga é a mesma de quem gasta R$ 1.000 com celular por mês ou R$ 10 com pré-pago – afirma Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTeleBrasil.
O rombo financeiro para as empresas, que enviam seus funcionários em viagens internacionais com celulares nacionais, é incalculável. As tarifas de interconexão encarecem os serviços brasileiros de roaming (voz e dados), tornando-os abusivos frente aos preços cobrados ao redor do mundo. A solução passa a ser o aluguel de SIM cards e celulares internacionais, que evita a incidência das tarifas e proporciona economia de até 80%. Fonte BizCell
Na média do continente, a porcentagem é de 19,4%. O vice-campeão dessa conta é a República Dominicana, que cobra 28% de impostos sobre a conta. Depois aparecem Equador (27%), Argentina (24,6%) e Colômbia (20%).
- O brasileiro paga em tributos mais do que o dobro do imposto da América Latina. Isso reflete diretamente no bolso do cidadão. O assinante hoje é onerado em mais de 40%. Essa carga é a mesma de quem gasta R$ 1.000 com celular por mês ou R$ 10 com pré-pago – afirma Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTeleBrasil.
O rombo financeiro para as empresas, que enviam seus funcionários em viagens internacionais com celulares nacionais, é incalculável. As tarifas de interconexão encarecem os serviços brasileiros de roaming (voz e dados), tornando-os abusivos frente aos preços cobrados ao redor do mundo. A solução passa a ser o aluguel de SIM cards e celulares internacionais, que evita a incidência das tarifas e proporciona economia de até 80%. Fonte BizCell
O imposto pago pelo trabalhador brasileiro que não sobra para garantir bons hospitaits públicos, boas escolas públicas, segurança, transporte e etc, serve mesmo é para engordar os salários dos políticos do Brasil (que são os mais bem pagos do mundo).
O Clube do Celular Premiado oferece a opotunidade do trabalhador ganhar recarga de celular (e deixar de pagar de 40,15 a 63% em impostos) para falar ao telefone. Clique Aqui para ler mais!

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